quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Leão Monalisa

Na hora dos felinos de grande porte, eu sempre fui uma pessoa de tigre. Entre leões e tigres, tigres. (Tem um tipo de leopardo peludão do qual eu também gosto muito).

Quando pequena eu não era tão óbvia, gostava da suçuarana; tentei preferir a "pantera negra" mas não consegui, assim como as pessoas que preferem o labrador caramelo.
Ainda gosto da suçuarana mas o tigre (siberiano ou de bengala) sempre me fala mais ao coração.

Eis que vou ao zoológico, já fazia algum tempo... Mas não fui no passeio normal, me inscrevi e fui fazer o passeio noturno. E basicamente a noite gira em volta desses dois animais, tigres e leões.

Os tigres estavam todos lá, gatos grandes. O branco, o não-branco. Bati algumas fotos, o tigre sempre andando, na foto rabo, orelha, focinho, patas, enfim bicho em movimento. E a guia/bióloga/instrutora conversando baixinho com os tigres e as meninas perto de mim naquele "ai, que lindo, quero passar a mão".

Aí chegamos nos leões e leoas. Primeiro tenho que dizer que as leoas ficam naquele pique "de dia é Maria, de noite é João". As leoas, à noite, não são as mesmas leoas do dia. Nas fotos, sempre cara/olhar fixo, cara/olhar fixo... Eles parecem umas monalisas assassinas famintas, não tiram o olho de você enquanto você não se afasta. Super territorialistas. Fizeram da jaula o seu habitat, abraçaram completamente a idéia de morar no zoológico mas não gostaram muito da idéia de virar bicho de pelúcia.

Eu ainda acho os tigres mais bonitos que os leões. Mas a vibe dos leões, nossa...! Entendi o papo de rei da selva...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Pausa dramática

Hoje me ocorreu uma coisa: a canção por enquanto é o único meio que o "inventor" (qualquer que seja ele, seja lá o que for que ele invente) arranjou para especificar com precisão uma pausa dramática?

domingo, 23 de novembro de 2008

Perfumes-vinhos

Eu definitivamente entrei na piração dos perfumes.
Fui lá no blog do Chandler Burr e anotei todos os perfumes pros quais ele tinha dado 3 estrelas ou mais (num total de 5). Entrei numa loja, dei a lista na mão do vendedor e falei: "Quero cheirar esses aí".
Aí o cara riscou alguns da lista ("acabou", "não trabalhamos", "a importadora não trabalha com o Brasil") e me trouxe os outros.
Se eu já tinha tido uma aula com o tal do Chandler Burr, tive outra com esse vendedor que manjava MUUUUUITO do assunto. Levei horas pra escolher os ditos, saí andando pelo shopping com vários daqueles papeizinhos de amostra de perfume na mão formando um leque tomando cuidado pra um não encostar no outro. Com o tempo alguns dos perfumes foram se transformando, alguns pra melhor, outros pra pior.
Escolhi três (eu estava de office boy comprando presente de outros para outros), um feminino e dois masculinos.
Comprei (compraram) "L'eau d'Issey" (Issey Miyake), "Carolina Herrera" (precisa dizer?) e "L'infusion d'homme" (Prada). (Links em português).

Fiquei looooooouca com os perfumes. Não sei se eu andava muito por fora do babado todo mas quase tudo que eu cheirei na loja me virou a cabeça. O Chandler (fiquei íntima e nostálgica do "Friends") questiona a validade estética atual do "L'eau d'Issey"; talvez para os narizes do primeiro mundo esse perfume já não diga mais nada. Antes de sair da loja eu fiz questão de borrifar o ar e passar meu braço de terceiro mundo nele; jantei com o nariz metido no antebraço. Esse "Carolina Herrera" me confundiu. Eu não consegui até agora decorar o cheiro do perfume. Cada vez que eu metia o nariz no papelzinho tinha um cheiro diferente me esperando. E sempre. Sempre delicioso. E o da Prada é ridículo de excepcional. Eu não consigo nem dizer nada... Quando o fulano ganhar o Prada da sicrana eu vou lá fungar o fulano, volto aqui e conto.
Fato é que descobri esse mundo (caro) lindo. Foi um grande prazer ler as críticas do Chandler (já disse! Ín-ti-ma!) e depois ir lá ver do que ele tava falando. E também perceber quais "notas" não são as minhas (o pessoal fala assim, "notas"). Por exemplo o tal do "Flower by Kenzo" (Kenzo); a flor é o máximo, mas o talco que jogaram em cima dela me remete aos anos 80/90 da Giovanna Baby. Não agüento cheiro de talquinho...
Tá. Pessoas (hahaha), recomendo forte o blog desse fulano. Seja em inglês no New York Times, seja na versão traduzida do UOL (que aliás, achei ótima a tradução!). Parece coisa de enólogo falando e na hora que você vai lá dar sua fungada, percebe que é tudo verdade.
Ganhei o sábado com uma bobagem dessas!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aprendendo a blogar

Talvez eu esteja começando a entender essa coisa de blog. Adicionei vários que cacei por aí.
Então acho que fui vítima da virose, aquela que faz você abrir o seu blog e escrever feito uma idiota sobre qualquer coisa como se fosse um diário. E depois você lembra que tem gente lendo (hahaha) e que você deve selecionar melhor os seus assuntos. E escrever direito.
:)
Eu acho que minha virose não passou ainda (embora tenha dado um tempinho), lembrem-se (hahaha) que eu sou completamente nova nessa coisa toda. E "escrever direito" eu fico devendo. Para isso, leiam os blogs que eu tenho acompanhado. ("marida")
:)
Mas pra terminar com um assunto relevante,
:D
odiei que a final da Copa Davis será sem Rafael Nadal.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Epifania musical

Hoje meu professor me falou uma coisa que pra mim foi muito louca: eu tava perguntando a ele se tudo bem eu tocar daquele jeito, sem pensar. Ou se eu devia racionalizar um pouco a respeito da música que eu estava acompanhando e das células musicais que eu deveria usar.
Aí ele falou assim, "cê pensa pra falar? "
Pô, óbvio que a gente pensa pra falar. Mas a gente não pensa assim tintim por tintim como é que vai construir a frase, que palavras vai usar exatamente, onde vai pausar e tal... Claro, eventualmente a conversa é perigosa, a gente acaba escolhendo melhor algumas coisas.
Mas bottom line a gente não pensa... A gente abre a boca e fala...

PUTEZ!!!!! Pensar que "tocar" tem que ser que nem "falar" foi um achado pra mim, mudou a minha vida. Parece óbvio, né?
PRA MIM NÃO ERA ÓBVIO!
:)
Que boba...
Espero ser musicalmente tão tagarela quanto sou socialmente...
:)

O cara do nariz mágico

Pelo visto eu devia ter acordado... Não é sempre que Federer perde e muito menos pra um Simon da vida... (embora já tenha acontecido).
No lugar disso eu dormi um monte. E acordei ainda na febre de adicionar blogs pro meu blog.
Tem um blog que eu acompanho, é do New York Times e o UOL publica uma tradução. Hoje fui procurar o original. O cara que escreve lá, um tal de Chandler Burr, deve ter um nariz de cachorro e tanto! Mas mais do um nariz superdotado, o cara tem umas imagens pra cheiro que são coisa de louco! Ele sente um perfume e manda você ver um filme, ouvir uma música, faz associações que você não esperaria. Eu nem uso perfume mas sempre que leio o blog dele tenho vontade de sair e comprar tudo! Só falta agora ler o original e descobrir que bom mesmo é o tradutor...
:)
Murray ganhou de Roddick ('cabou de acabar o jogo) e li que o Guga prestou vestibular pra Artes Cênicas em Santa Catarina... Será que foi de tanto o pessoal chamá-lo de Visconde de Sabugosa?

domingo, 9 de novembro de 2008

Masters Cup de Xangai

Tá.
Um comentário meu finalmente: eu não tenho força suficiente pra acordar cedo pra ver um "Federer x Simon"...
:(
Ainda bem que os "Andy"s só se enfrentam num horário mais razoável!

E por que diabos eu sou brasileira mas não consigo deixar de torcer pelo argentino Del Potro?
:)
"Marida"... hahahaha